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Trump lança o perfume “Victory 45-47”: jogada de marketing ou estratégia bem calculada?

  • Foto do escritor: @mauroeffe
    @mauroeffe
  • há 22 horas
  • 2 min de leitura

Donald Trump nunca deixa de surpreender. Depois de hotéis, bifes, gravatas e NFTs, o ex-presidente dos Estados Unidos lança uma nova fragrância Eau de Parfum Edição Limitada para Homens e Mulheres: Victory 45-47. A embalagem é vermelha na versão feminina e azul na masculina — uma referência direta à bandeira americana. O nome remete aos números-chave da sua narrativa política, 45º e 47º presidente, mas por trás desse lançamento existe muito mais do que um simples perfume.

O produto: branding olfativo no mais alto nível

Victory 45-47 é um perfume vendido online por um preço médio-alto, com um frasco dourado que não deixa espaço para interpretações sutis: tudo é exagerado, patriótico, marcadamente no “estilo Trump”. A embalagem inclui um selo presidencial e é promovida com o slogan “The scent of leadership” (“A fragrância da liderança”). O público-alvo? Não apenas fãs, mas também colecionadores e simpatizantes atraídos pela mistura de nostalgia e provocação.

Marketing ou estratégia política?

À primeira vista, pode parecer apenas uma jogada publicitária, mas trata-se de um exemplo magistral de personal branding levado ao extremo. Trump utiliza o produto para:

• Reforçar sua identidade icônica, transformando a si mesmo em uma marca totalizante;

• Infiltrar-se na cultura pop, com um objeto tangível que se torna tanto um gadget quanto uma declaração política.

Um exemplo de “marketing ideológico”

Victory 45-47 é mais do que um perfume: é um totem. Quem o compra não busca apenas uma fragrância, mas um símbolo de identidade, uma forma de declarar pertencimento. Isso é marketing ideológico, onde o produto se torna veículo de valores, afiliações e provocações. Funciona? Os dados iniciais de vendas indicam que sim.

Victory 45-47 não é apenas uma jogada comercial. É mais uma prova de que Trump se comunica como uma marca: divisiva, reconhecível, obsessivamente coerente com sua persona. E em uma época em que tudo é branding — inclusive a política — o perfume de Trump não é um detalhe kitsch, mas uma jogada estratégica perfeitamente alinhada com o personagem.

 
 
 

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