Expectativas vs. Realidade, ou: Quando Pessoas que Você Achava "Diferentes" Te Decepcionam
- @mauroeffe
- 16 de jun.
- 2 min de leitura

Que surpresa! Essas pessoas também acabaram sendo uma decepção.
Incrível, mesmo.
Você achou que elas eram diferentes.
Pérolas raras em um oceano de banalidade.
Seres humanos com o dom da coerência, talvez até da empatia.
E em vez disso... tchau!
Elas acabaram sendo mais um figurante no grande reality show chamado "Expectativas Não Cumpridas".
O que posso dizer, parabéns!
Você encontrou outros seres humanos capazes de desempenhar o papel de confiáveis até que realmente precisem ser.
Deve ser um talento natural.
Como aqueles que desaparecem no ar depois de dizer "a gente se fala em breve", ou que de repente esquecem como usar o verbo "mantenere" (especialmente ao lado da palavra "promete").
O melhor é que meu sexto sentido me avisou.
Mas nada, destemida como uma mãe no WhatsApp, eu continuei acreditando.
Porque sim, talvez todas as evidências apontassem o contrário, mas dá para comparar a emoção de estar errado mais uma vez?
E nem é uma decepção espetacular, do tipo que pelo menos te deixa com assunto para falar de forma dramática. Não. É a decepção morna e previsível, aquela que te faz revirar os olhos e pensar: "Ah, cá estamos de novo. Que chato."
Mas eu vejo o lado bom: cada pessoa que te decepciona é uma confirmação científica da teoria mais sólida do universo — não espere nada de ninguém, e você ainda ficará um pouco decepcionado, mas com estilo.
Moral da história? Não tem nenhuma. Só uma observação: da próxima vez que eu sentir que encontrei uma pessoa "diferente", farei algo inteligente. Espero. Observo. E me mantenho preparado com uma garrafa de vinho branco, Netflix e a certeza de que pelo menos eu, ao contrário deles, sei quem eu sou e, acima de tudo, respondo às mensagens.
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